segunda-feira, 25 de agosto de 2014

FESTIVAL DO BATON - AS MULHERES ACELERANDO NOS ANOS 70

Na época, o mandatário do automobilismo brasileiro, Ramon Von Buggenhout, criou o Festival do Baton aqui em Brasília e queria ver se descubria uma mulher piloto para colocá-la no automobilismo brasileiro.
 
Pelo que me lembro, a corrida do Baton começou no final dos anos 70 (segundo o meu amigo Catanha, em 1976) e a vencedora foi a Liliane Oliveira, pilotando um Maverick quadrijet, e a Marcia Machado, guiando um Opala 250S, chegou na segunda colocação.
 
Na terceira colocação chegou a Tereza Guaraciaba pilotando tambem um Maverick Quadrijet e na quarta colocação chegou a grávida Beth Castro pilotando um protótipo Corcel (será o Jiripoca!!).
 
Veja o retrato acima: é a matéria do Correio Brasiliense sobre o "Festival do Baton" e a classificação desta prova realizada em 1976.
 
A foto abaixo é em Goiânia, possivelmente, uma prova do campeonato regional nos anos 70. Repare que o Fitti Porsche (aqui Fitti Volks, porque já estava com mecânica VW Boxer), adquirido nesta época por Toninho Martins e Paulo Guaraciaba e que foi pilotado por eles nesta prova e posteriormente cedido a Teresa Guaraciaba, então, esposa do Paulo para correr no Festival do Baton, acredito eu, que no ano seguinte, e que chegou na segunda colocação perdendo para o Opala pilotado pela Marcia Machado, um Opalão bege metálico e que tinha 6 canecos à mostra.
 
Conversei com a Tereza Guaraciaba na época que fizemos, eu e Mestre Joca, uma matéria sobre a origem e o destino do Fitti Porsche e ela me informou ter participado de duas corridas aqui em Brasília e uma outra em Goiânia.
 
Era comum os pilotos que participavam do campeonato de automobilismo de Brasília cederem os carros que eles corriam para as mulheres esposas ou amigas, depois de disputarem as suas provas.
 Tereza Guaraciaba pronta para mais uma prova do Festival do Baton, possivelmente, em 1977.
E aqui, o Fitti Porsche estacionado na garagem de uma chácara de um amigo que o adquiriu da Tereza Guaraciaba que o vendeu para um morador de Taguatinga, e que, posteriormente, o vendeu para um camioneiro que tomou rumo de Minas Gerais. Nunca mais se ouviu falar neste carro.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA EM 1956

2. Afinal, parecia impossível criar uma cidade no meio desse terrão em quatro anos.
Afinal, parecia impossível criar uma cidade no meio desse terrão em quatro anos.
3. Mas nós somos brasileiros e não desistimos nunca.
Mas nós somos brasileiros e não desistimos nunca.
4. Com o fluxo de trabalhadores atraídos para a construção da capital, era preciso arrumar casas, bares e mercados para quem efetivamente foi botar a mão na massa…
Com o fluxo de trabalhadores atraídos para a construção da capital, era preciso arrumar casas, bares e mercados para quem efetivamente foi botar a mão na massa...
5. O que foi logo providenciado.
O que foi logo providenciado.
6. E com muito humor.
E com muito humor.
7. O pessoal estava incumbido de erguer prédios que virariam símbolos do Brasil.
O pessoal estava incumbido de erguer prédios que virariam símbolos do Brasil.
8. Como este:
Como este:
9. Agora por outro ângulo — incluindo na foto as pessoas que efetivamente ergueram as mangas e botaram tijolo por tijolo lá no Palácio da Alvorada.
Agora por outro ângulo -- incluindo na foto as pessoas que efetivamente ergueram as mangas e botaram tijolo por tijolo lá no Palácio da Alvorada.
10. O trabalho era duro.
O trabalho era duro.
11. Em 1956, o primeiro grupo de trabalhadores migrantes contava 256 candangos — como ficaram conhecidos mais tarde.
Em 1956, o primeiro grupo de trabalhadores migrantes contava 256 candangos -- como ficaram conhecidos mais tarde.
12. Em 1957, já eram 2500 trabalhadores, segundo o censo experimental realizado no futuro Distrito Federal pelo IBGE.
Em 1957, já eram 2500 trabalhadores, segundo o censo experimental realizado no futuro Distrito Federal pelo IBGE.
13. Em março de 1958, são 21 mil candangos nos canteiros de obra — que eram basicamente a cidade toda.
Em março de 1958, são 21 mil candangos nos canteiros de obra -- que eram basicamente a cidade toda.
14. Pausa para um descanso pois ninguém é de ferro.
Pausa para um descanso pois ninguém é de ferro.
15. A coisa toda foi tomando forma.
A coisa toda foi tomando forma.
16. E a população do Distrito Federal chegou a 64 mil pessoas, segundo o mesmo censo.
E a população do Distrito Federal chegou a 64 mil pessoas, segundo o mesmo censo.
17. A proporção era de 192 homens para cada 100 mulheres.
A proporção era de 192 homens para cada 100 mulheres.
18. A maioria vivia em acampamentos, em barracões improvisados que seriam derrubados após o término das obras.
A maioria vivia em acampamentos, em barracões improvisados que seriam derrubados após o término das obras.
19. No final, segundo o censo, 7.361 pessoas já eram nascidas na futura capital.
No final, segundo o censo, 7.361 pessoas já eram nascidas na futura capital.
20. E Brasília virou a capital do Brasil. Obrigada, pessoal!
E Brasília virou a capital do Brasil. Obrigada, pessoal! <3
 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

BPR NO BRASIL, OS VÍDEOS DAS PROVAS QUE FORAM REALIZADAS EM CURITIBA E BRASÍLIA EM 1996

Três vídeos de duas provas importantes do BPR que foram realizadas no Brasil em 1996, uma em Curitiba/PR, em 08 de dezembro de 1996, e a outra em Brasília/DF, uma semana depois no dia 15, e que trouxeram ao Brasil carros importantes desta categoria como Maclarem F1 GTR, Ferrari F40 GTE , Porsche 911 GT2 , Corvette, Porsche 993 e Dodge Viper. Os autódromos de Curitiba e de Brasília encheram porque estes eram os carros mais fascinantes da época.
Nelson Piquet, correndo em parceria com o venezuelano Johnny Ceccoto, pilotando o Mclaren F1 GTR - BMW (Bigazzi Team SRL), venceu as duas corridas disputadas nestes autódromos.
Em Curitiba, na primeira prova, ficou à frente de FabienGiroix/ Maurício Sandro Sala (Franck Muller Watch) e John Nielsen/ Tomas Bscher (West Competition). Antonio Hermann, que dividiu a Ferrari F40 GTE da equipe Euroteam com  Max Angelelli, ficou em quarto. 
Na segunda prova, em Brasília, repetiu a dose: venceu em parceria com Ceccoto e Giroix/ Sala chegaram em segundo, com Hermann/ Angelelli na terceira posição. Abaixo fica o vídeo com os momentos da troca de pilotos entre Ceccoto e Piquet e as voltas finais:
Além de Piquet, Hermann e Sala, outros brasileiros participaram daquelas corridas: Luiz Garcia Jr, André Lara Rezende, Roberto Aranha, Alfonso Serra, Helio de Lima, AngeloGiombelli, Roberto Keller e Flavio Trindade. Estas provas não valeram pontos para aquele mundial, que já havia sido definido à favor e Ray Bellm/ James Weaver pilotando um Mclaren F1 GTR - BMW, da GTC Competittion. Foi a última temporada da BPR sob o comando de Jurgh Barth, Patrick Peter e StephaneRatel (BPR é a junção das letras iniciais do sobrenome de cada um). A FIA passou a controlar a categoria em 1997, quando foi criada o FIA GT.
Houve também as Mil Milhas Brasilileiras que foi realizada em Brasília em 1997 (veja aqui) vencida pelo mesmo carro Maclarem F1 GTR pilotada por Nelson Piquet, Steve Soper e Johnny Ceccoto.
BPR CURITIBA PARTE 1

CURITIBA - PARTE 2
BRASÍLIA - PARTE 2- A prova em Brasília tive o prazer de assistí-la lá dos boxes, mas, infelizmente, só consegui o segundo vídeo quando Piquet assume o carro e o leva até a bandeirada final.

ESTE É O RESULTADO DA PROVA DE BRASÍLIA:

1 Nelson Piquet (BR)/Johnny Cecotto (YV) McLaren F1 GTR
2. Maurizio Sandro Sala (BR)Fabien Giroix (F) McLaren F1 GTR
3. 28 Antônio Hermann (BR)/Max Angelelli (I) Ferrari F40 GTE Euroteam 60
4. 1 John Nielsen (DK)/Thomas Bscher (D) McLaren F1 GTR
5. 27 Luiz Garcia/Luciano Della Noce (I) Ferrari F40 GTE Euroteam
6. 106 Michel Ligonnet (F)/Andy Pilgrim (GB) Porsche 911 GT2 Roock Racing
7. 88 Franz Konrad (A)/Wido Rössler (D) Porsche 911 GT2 Konrad Motorsport
8. 65 Mauricio Slavieiro/George Wadell Porsche 911 GT2 Roock Racing 58 2:01:06,221
9. Wolfgang Kaufmann (D)/Emmanuel Clérico (F) Porsche 911 GT2 Evo Freisinger Motorsport
10. 16 Karl Augustin (A)/Alfred Gramsel (A) Porsche 911 GT2 Evo Karl Augustin
11. 107 André Lara-Resende (BR)/Roberto Aranha (BR) Porsche 911 GT2
12. 77 Helio de Lima/Alfonso Serra Porsche 911 GT2
13. 74 Kurt Huber (CH)/Toni Seiler (CH) Callaway Corvette Callaway Schweiz
14. 70 Gunter Chrzanowski/H. G. Engels Porsche 993 RSR Chrzanowski
15. 59 Jean F. Veyroux/Jean-Louis Ricci (F) Porsche 993 Raymond Touroul
16. 95 Angelo Giombelli/Roberto Keller (BR) Dodge Viper European
17. 11 Flávio Trindale (BR)
Outros Jürgen Barth (D) Porsche 911 GT2 Evo Konrad Motorsport 17 0:34:21,537/AB 7. 1:58,106 51 Gerold Ried (D)
Stéphane Ratel (F) Porsche 911 Proton Racing 10 0:32:20,704/AB 15. 2:04,233 96 Goueslard
Bouchut
Leconte Porsche 911 GT2 Larbre Competition 7 0:14:09,420/AB 8. 1:58,429 111 Grant Tromans (GB)
J. F. Correa Parra Porsche 911 GT2 Chamberlain 6 0:14:02,109/AB 19. 2:10,479

terça-feira, 5 de agosto de 2014

VETERAM CAR BRASÍLIA PÕE CARROS ANTIGOS NA ESTRADA PARA GOIÂNIA

Se existe uma coisa que gosto de fazer é de pegar o meu carro antigo e colocar na estrada juntamente com os amigos. Este é o melhor desestressante para mim. Quando era presidente do Puma Clube de Brasília fizemos isto inúmeras vezes e neste sábado reunimos em torno de 15 carros de associados do Veteran Car Brasília e fomos para Goiânia participar de um churrasco oferecido pelo Clube de Carros antigos de lá.
 
Saímos por volta das 9h da manhã da sede do VCB e seguimos pela BR 060 com direito a parada no Jerivá para um lanche rápido onde encontramos um argentino que estava viajando pelo Brasil num Fordinho antigo com mecânica moderna do Nissan a Diesel e o convidamos para seguir juntamente com a gente até nos encontrarmos com os amigos goianos no posto policial de Teresópolis de onde eles nos comboiaram até Aparecida de Goiânia.
 
Chegamos em Aparecida de Goiânia por volta de 12h30 onde já havia uma grande quantidade de carros antigos expostos no enorme salão com espaço reservado para mesas, cadeiras e um DJ que tocou músicas dos anos 60 e 70 e o churrasco que já estava sendo servido juntamente com uma cervejinha bem gelada.
 
É muito bacana esta interação entre os clubes de carros antigos de Brasília e de Goiânia porque as cidades são muito próximas uma da outra com uma rodovia duplicada com várias cidades que margeiam a rodovia onde podemos fazer as nossas paradas para um breve lanche ou na necessidade de algum reparo nos veículos caso seja necessário.
 
Mas seria interessante numa outra oportunidade haver uma maior divulgação para que os nossos associados possam preparar o seus carros antigos para que não possam serem surpreendidos com alguma quebra na estrada. Carro parado estraga mais do que andando.
Portanto, se houver uma melhor divulgação acredito que poderemos colocar muito mais carros que participaram deste evento goiano.
 
O nosso presidente Hargreaves já convidou os nossos amigos goianos para participarem brevemente de um evento promovido pelo Veteran Car Brasília aqui na cidade na sede do nosso clube.
 
Abaixo, algumas fotos do evento desde a nossa saída da nossa sede até chegarmos lá em Goiânia e dois vídeos, uma dos carros na estrada e outra mostrando como foi o evento lá em Goiânia.
 
Os primeiros carros chegando para organizarmos a saída para Goiânia
Aqui os carros já na estrada.
Parada obrigatória no Jerivá para um breve lanche e sequirmos viajgem
A nossa associada mais animada
Michelle, Juarez Cordeiro, Cristina e filha e Paulo Mostrardeiro.
Aqui a surpresa: um argentino com o Fordinho ou será um Chevrolet!!! O cara mora na Bahia e está circulando todo o Brasil rumo ao Alasca.

As meninas, Cristina, Marisa, Michelle, Lucila e a mais nova associada do VCB.

Parada no Posto Policial de Teresópolis para nos encontrarmos com os amigos goianos.


Este Fordinho Picape é muito lindo.
O jovem de barba ali é do clube de carros antigos de Goiânia, um dos membros do staff goiano que nos recepcionou na estrada (infelizmente, não sei o nome dele).
As belas máquinas que já estavam no evento. Sei que sou apaixonado por este Mercury Cougar e conversível ainda é muito melhor.
A belíssima Rural Ford

Na entrada do salão as belas lambretas e um vespa já nos recepcionavam dando as boas vindas. Lindas meninas.
Agora este trio de Fordinho são demais: uma picape, um cupê com banco de sogra e um sedan. Tdos impecáveis.



Giovani e Paulo Afonso


O Porsche de Juarez
E a bela surpresa aí. O cara que está no centro é o Dezinho Mota ou Neuder Mota ladeado pela sua esposa e Ricardo Penta. Vi muitas corridas dele no final dos anos 60 aqui em Brasília, Goiânia e Anápolis sempre pilotando um DKW Belcar e um GT Malzoni. Em 81 ele participou de uma corrida na Hot Dodge marcando a pole e vencendo a corrida. O cara era fera.
A rainha da festa Euvira como sempre super animando.
Muito rock dos anos dourados
O belo interior do Oldsmobil
Abaixo dois vídeos, um na estrada e o outro mostrando todo o evento.